O Governo Moçambicano compromete-se a aumentar o abastecimento de água potável para pelo menos 38,7 milhões de pessoas até 2030. Dessa população, 24,8 milhões, o equivalente a 64%, serão das zonas rurais.
Para atingir o
propósito, o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos
assinou os termos de estabelecimento do Comité de Supervisão Provincial
Regional das províncias da Zambézia, Manica, Tete e Sofala, no âmbito do
Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural (PRONASAR).
Os instrumentos
serão estabelecidos, nos próximos dias, nas regiões Norte e Sul do país. Os
documentos visam garantir a transferência de fundos, em forma de subvenção, no
âmbito do projecto de água segura, para os distritos. Na Zambézia, por exemplo,
serão abrangidos 11 distritos.
Segundo o ministro
das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, as
actividades serão alvos de “auditorias, monitorias e supervisões”.
Os planos “devem
ser executados, utilizados, geridos e reportados conforme as regras
pré-definidas”.
Para viabilizar o
PRONASAR, Mesquita fez saber que os parceiros de cooperação, nomeadamente o
Alto-Comissariado Britânico, a Agência Austríaca de Desenvolvimento, a
Cooperação Suíça e o UNICEF irão desembolsar, anualmente, 50 milhões de dólares
para a abertura de furos em 154 distritos do país, até 2030.
“Para afirmar que
atingimos a cobertura universal, em 2030, segundo as projecções da população
pelo INE, 38,7 milhões de pessoas” terão que beneficiar-se de “água potável e
saneamento seguro”, disse o ministro.
Mesquita explicou
ainda que 24,8 milhões de pessoas, o equivalente a 64%, serão das zonas rurais.
Neste momento, das 24,8 milhões de pessoas que vivem nas zonas rurais, 44,4% é que dispõem de água potável e 23,9% de saneamento seguro. Para o governante, o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos ainda tem muito trabalho por fazer para atingir os objectivos desejados.
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